domingo, 14 de abril de 2013

Descobrindo New York - Transporte, Bairros e Hospedagem!


Apesar de não ser uma cidade tão grande, é impossível conhecer New York em uma única visita. Passei 5 dias por lá e apesar de chegar toda noite com o pé dormente de tanto andar ainda ficou faltando conhecer muita coisa da cidade. Antes de ir para NY é legal ler bastante sobre a cidade para conseguir aproveitar bem o tempo que você tiver por lá. Esse post de hoje é para dar uma noção de como a cidade funciona, no próximo eu coloco alguns roteiros legais que recomendo.


Transporte

O mapa mais importante que você tem que ter é o mapa do metrô. Se você tem smartphone não deixe de baixar algum aplicativo que tenha esse mapa (a maioria permite acesso offline). New York tem muitas linhas de metrô e várias passam bem perto uma da outra e depois se separam, é um pouco confuso para quem está acostumado a olhar apenas a cor da linha. Cada cor de linha pode conter mais de 3 linhas que te deixam em lugares diferentes.




O metrô é 24 horas, mas nem todas as linhas funcionam sem parar. Se você for pegar um metrô depois das 22h é bom checar se não há nenhum aviso de linhas que estão desativadas nesse horário (é bom fazer isso antes de passar pela catraca para não perder seu rico dinheirinho). Sempre há uma alternativa para você chegar ao seu destino, mas ela pode ser bem mais demorada.

Na hora de comprar o bilhete do metrô você tem a opção de comprar um semanal, mensal, ou unitário. O semanal estava 30 dólares quando fui em março, fiz as contas e vi que no meu caso valia mais a pena comprar apenas o unitário. Se você comprar 10 unitários de uma vez com o Metro Card (que você compra na hora e custa 1 dólar) ele te dá um pequeno desconto (vai de USD2,75 para USD2,25, eu acho).



Bairros

Eu dividiria New York City (ilha de Manhattan) em: ruas mais ou menos na altura do Central Park, ruas acima do Central Park, ruas no meio do caminho entre o sul da ilha e o Central Park e o sul da Ilha. Fora de de NYC vale a pena visitar também o Brooklyn.



1 - Ruas mais ou menos na altura do Central Park (Upper East Side, Midtown, Times Square): é a região mais turística onde você encontra quase tudo que os guias de turismo basicões te falam pra ir. Compras, parque, passeio de charrete, luzes, vistas, musicais, museus...e por isso a hospedagem por ali é mais cara.

2 - Ruas no meio do caminho entre o sul da ilha e o Central Park  (Chelsea, Village, Soho, Little Italy): na minha opinião é a região mais legal. Lá, como há bem menos turistas, você consegue sentir mais ou menos como é a vida de um novaiorquino. Essa região bem residencial é cheia de barzinhos e restaurantes lindos e descolados, lojas locais charmosas, baladas. Os guias costumam dizer que Chelsea e Village são bairros mais alternativos e GLS, mas dê um desconto de 50% no que você ouvir a respeito.




3 - Sul da Ilha (Financial District, Tribeca e China Town): Financial District é o bairro dos engravados de Wall Street. Além do bull e da bolsa de NY, o bairro hospeda o memorial do 7/11. Onde vi a maior concentração de turistas (e brasileiros) foi na loja da Century 21 que fica lá. Essa loja tem tudo, de várias marcas, com vários andares e preços de outlet. A Chinatown é bem grande e com muita opção de restaurantes e mercadinhos, mas alguns dão medo, peguei uma recomendação muito boa no guia e almocei um pato no Peking Duck.





4 - Ruas acima do Central Park (Harlem): O Harlem é um bairro mais pobre de NYC com tradição negra onde você pode encontrar vários restaurantes e casas de música negra. No Teato Apollo tem show quase todo dia e nas noites de quarta acontece um show de calouros. Eu não consegui ir, mas dizerm que é o máximo! A noite o bairro pode ser mais perigoso, minha sugestão de programa é almoçar no fim da tarde em um dos restaurantes de comida do sul que tem por lá (eu almocei no Sylvia´s depois de ver uma visita que o programa Man vs Food , vejam o vídeo, a costela de lá é deliciosa!!!) e depois assistir um show no Apollo. Se tiver tempo na ida pare na estação de metrô que te deixa perto da universidade de Columbia para dar uma volta pelo campus da universidade, que é lindo.






5 - Brooklyn: apesar de ficar fora da ilha é super fácil de chegar de metrô ou caminhando pela linda Brooklin Bridge na altura do Financial District. O município (ou bairro? ou cidade?) é bem maior que Manhattan mas pouco explorada pelos turistas ainda. No entanto, o  bairro de Willamsburg está ficando bastante famoso entre os jovens e é um lugar bem legal de visitar. Recomendo ir lá nos sábados, quando as ruas ficam mais animadas e acontece o Flea Market (mercado de pulgas/bazar que no verão fica na beira da bahia mas no inverno vai para um bairro mais perto da ponte que liga o Brooklyn à NYC) super descolado. Lá comi o melhor sanduíche de falafel da cidade no Oasis. A lanchonete é bem pequena e meio feia mas pode entrar sem medo de ser feliz, só cuidado com o molho picante deles!















































                                                                                                                                                                



Hospedagem

Como os preços de hospedagem são bem salgados na cidade, com menos de 100 dólares é difícil se hospedar em um lugar decente, a não ser que você fique em um dormitório de hostel. Pesquisando pelo booking eu achei um flat no Chelsea super bom por 119 dólares a noite. Fiquei lá 5 noites e recomendo bastante. O bairro é menos turístico mas com muita opção de bares e restaurante a noite. Há muitas linhas de metrô que passam por lá e muita coisa pode ser feita a pé.

Se você desejar ficar mais centralizado, perto dos principais pontos turísticos duas recomendações de amigos:  Moderne (55th Street) e Portland (Times Square).

Flat no Chelsea
Flat no Chelsea



Um comentário:

  1. Agora me deu vontade de passear em New York. Fugir de lugares comuns e adentrar às sutilezas de uma cidade hiper cosmopolita.

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